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Servidores da UFSC aderem à paralisação nacional e discutem possibilidade de greve

  • Matheus Vieira e Eduarda Hillebrandt
  • 8 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Os atos, coordenados pelo sindicato da classe, o Sintufsc, são a favor da saúde pública e reivindicam que os acordos da última greve geral sejam cumpridos

Servidores da UFSC fazem paralisação na quarta-feira, 6, e realizam debates e atividades artísticas. Foto: Matheus Vieira

Os servidores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aderiram, na quarta-feira, 6 de julho, à paralisação nacional, que se coloca contra as possíveis mudanças na previdência social propostas pelo governo Michel Temer, contra a redução no orçamento da saúde pública e exige o cumprimento dos acordos feitos na última greve que abrangeu o país de junho a setembro de 2015. Alguns setores da UFSC, como o Restaurante Universitário, se mantiveram em funcionamento — uma vez que o ato não foi aderido por todos os trabalhadores. A paralisação foi convocada pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).

As atividades se desenvolveram no campus da Trindade das 8 às 18 horas, incluindo debates, palestras, assembleias e expressões artísticas como capoeira, música ao vivo e produção de faixas e cartazes — tudo organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc). A paralisação contou com aval da administração da universidade, e o reitor Luiz Carlos Cancellier afirmou que "não cabe à reitoria reprimir os sindicatos e suas lutas, eles têm que ter Independência".

Segundo Celso Ramos Martins, coordenador geral do Sintufsc, a mobilização pretende pressionar o poder público para que os projetos de lei 33 e 34/2016, que regulam o aumento salarial acordado na última greve, sejam aprovados até agosto. A paralisação do ano passado teve adesão de 67 Instituições Federais de Ensino (IFEs) e, ao fim de 133 dias de greve em todo o país, a Fasubra e o Governo Federal definiram que, a partir da aprovação desses projetos, seria aplicado um aumento salarial de 10,8% aos servidores, distribuídos em dois anos.

Além da mobilização, foram deslocados para Brasília 90 servidores da universidade com a função de reforçar a marcha, convocada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), contra a precarização do Sistema Único de Saúde (SUS). O coordenador Celso Martins não soube explicar o motivo exato de aderir às lutas da área da saúde, dizendo apenas que fazia parte das proposições da Fasubra, aceitas pelo sindicato no dia 28 de junho.

Entre as proposições, está pautada a possibilidade de uma greve geral a ser organizada pelas centrais sindicais do país — a discussão ocorrerá durante o mês de julho. O reitor da UFSC, Cancellier, afirmou ter conhecimento da discussão, mas que "não chegou ao ponto de se discutir termos de greve ainda", não havendo, portanto, necessidade de retomar o assunto tão cedo.

Confira a galeria de fotos da paralisação em frente à reitoria da UFSC, no câmpus Trindade. Fotos: Matheus Vieira

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